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domingo, julho 12

Temidos pelos avós, quase botaram fogo na casa. A sorte é que o quarto era todo de concreto e não havia muito para pegar fogo. Correram feito doidos para escapar da fumaça. e da bronca . O resultado não foi tão grave. Apenas alguns dias de castigo. Talvez dois dias sem poder jogar futebol - e, com isso, deu tempo para as roupas secarem!

Eram 15 dias assim em julho e outros dois meses inteirinhos no verão. Mas dessa vez com os pais de olho.

Tudo igual. O mesmo ponto de encontro. A mesma expectativa para encontrá-lo. A viagem era longa e a ansiedade deixava os pais enlouquecidos. Para isso, o remédio era viajar de madrugada, com crianças dormindo no carro. Mais tranqüilo.

Lá, as cianças dormiam no puleiro dos anjos (nome irônico). Pegavam no sono rapidinho com um dos pais contanto a história do Velho e o mar ou de Dersu Uzala. Ou enlouqueciam com o tio cantando "No baile da rua aurora" ou contando piadas indecentes e ridículas. Não dormiam, claro. Mas adoravam o turno dele, afinal, eram férias, ora bolas!

Para ela, ele era tudo. O primo mais velho, cúmplices eternos de muitas estripulias.

Ali era seguro. Podia-se tudo. Muita manga, muito peixe com farofa de milho, passeios até a cidade para tomar o-melhor-sorvete-do-mundo. O de coco tinha enormes tiras de coco. Tinha também o de amendoim ou o de creme com calda quente de chocolate. Mas ela pegava o que ele pegava.

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