google-site-verification: google19b6d971306188b7.html

segunda-feira, abril 20

O agudo

Os agudos sempre de deixaram tensa. Numa música, na minha opinião, eles são arriscados, perigosos. Mas, se bem feitos, dão cor à canção. Mas não é qualquer um que faz bem! Para mim, é algo que pode soar horrível e beirar o ridículo. Arrisca de doer o ouvido, estourar os tímpanos.



Pensei nesse post ouvindo a dupla Lily Allen & Deborah Harry para a versão do clássico do fim dos anos 70, Heart of Glass. Depois, pensei até em fazer outro post com as inúmeras versão para a música. O mundo já fez versão para essa música. Mas primeiro o post agudo.



Lily Allen & Deborah Harry - Heart of Glass


Bom, não quero comentar aqui, vídeo por vídeo, mas esse "choque" de gerações é excelente. Deborah continua ótima, com uma voz que faz um contraste absurdo com a da Lily, que é aguda-à-beira-de-um-ataque-de-nervos, ou seja, quase incomoda no ouvidos. Quando a Lily Allen canta pela primeira vez "Once I had a love", ela quase, quase estraga tudo. Mas não chega a machucar. Lily faz parte do grupo de cantores/cantoras que está na linha limítrofe e que, se passar, pode causar sérios danos auditivos.


Outro agudo que me veio à cabeça logo imediatamente é o de Mika. Ok, o libanês-britânico é polêmico, mas ele faz pop-chiclete bem feito.


Mika, Grace Kelly

Um dos seus agudos que mais me impressiona é o da música Grace Kelly, quando ele canta os versos :
"I could be brown
I could be blue
I could be violet sky
I could be hurtful
I could be purple
I could be anything you like"

é incrível. Ele não vacila!

Olhando os clips dele no youtube me dei conta de que o sujeito é a cara de outro agudo - esse em váaarios sentidos - Edson Cordeiro. Mas eu poupo vocês dessa e não vou colocar nada dele aqui.

O agudo final do post vai para a música que eu a-d-o-r-o. Kiss, do Prince (que, aliás, está impagável no clip. Ar latin-lover, com aquele bigodinho que deus-me-livre e, claro!, aquela blusinha baby look. Impagável).

Confesso que essa é uma das poucas músicas que eu prefiro uma regravação. É que esse é um caso de agudo no seu mais alto grau e, nos anos 80, isso me incomodava muito mais do que hoje em dia. E, importante colocar aqui, é que a regravação é de um moço bem mais grave.

(Prince Kiss)

Nenhum comentário: