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segunda-feira, setembro 24

Amsterdam - figurinha repetida nao completa o album?

Amsterdam não mudou nada desde 2001.
Nos dias 15 e 16 de setembro fomos para lá. Sábado e domingo.
Revisitar uma das cidades mais lindas do mundo não é nada grave. É um prazer. Ainda mais com amigos. Aliás, quase todos os amigos foram. Uma perdeu o trem. E, para completar a história da ida, faltando 20 minutinhos pra chegar, houve um "acidente com passageiro", código para "suicídio na linha". Sim, estamos na Europa. As pessoas fazem isso com muito mais frequência do que aí. Acho.











Chegamos com quatro horas de atraso.


A Trupe

O fim de semana, estava liiinnnndooooo. Mas friozinho, como vocês podem ver nas roupas. Nada que comprometesse o obrigatório passeio de bicicleta pelos canais. Alugamos bicicletas para os dois dias. Foi ótimo.



Levando os lenços para passear


Amsterdam não mudou, mas notei algo que não tinha reparado antes. Talvez fosse um tanto ingênua naqueles tempos de 20 e poucos anos. Acho difícil, mas, vá...

O tipo de turista que a cidade atrai é mais específico. Sim, tem os velhinhos bacanas, desbravadores, mas o jovem é o que mais tem. De preferência com dreads. É a cidade com maior concentração de dreds que há anos não sabem o que é água.

Sexo e drogas atraem cerca de 3,5 milhões de turistas numa cidadezinha de 735.500 mil habitantes. Claro, tem exceções, como eu. Exceções que comprovam a teoria.



É uma galera que acorda e vai pro coffee shop. Almoça um sanduba no coffee shop, entre um baseado e outro, e, a noite, vai conferir as meninas bonitas do Leste Europeu se oferecendo no distrito da luz vermelha. Só pra ver porque não tem de 50 a 60 euros para tirar do bolso para ter o serviço oferecidos pelas meninas. Isso mesmo, por 50 euros o rapaz ganha serviço completo. Barba cabelo e bigode. Talvez, esse turista dê um pulinho nas redondezas para conferir a venda de coca. A cada passo, alguém pergunta se você quer. Essa eu não peguei o preço.




The Red Light District: lotada. As moças cobram de 50 a 60 euros pelo serviço completo.


Nos coffee shops a erva básica sai por volta de 7,50 euros/grama. Mas tem outros tipos, literalmente um cardápio de opções, com preços para todos os bolsos. Você a recebe num plastiquinho, paga outros 0,50 pelo pacote com a seda e vai para a mesa. Para não misturar, o estabelecimento que tem autorização para vender maconha não vende bebida alcoólica. Outras drogas autorizadas estão vetadas por aqui. Tudo é muito organizado

Cada coffee shop só pode vender até 5 gramas por cliente. Quem quiser que fique peregrinando pela cidade atrás de um outro bar, o que não é muito difícil, convenhamos. Sim, os turistas fazem isso. Não dormem e ficam fumando, fumando... Muitas vezes estão sozinhos, o que pra mim, parece um contra censo. Uma subversão do propósito da maconha, que, até onde eu sei, é para reunir os amigos, para relaxar com o outro. Sozinho tem graça, pergunto a vocês?

Achei bem deprê ver várias pessoas enrolando a seda com capricho para fazer a degustação solo.


Mas não é só a maconha e a prostituição que estão liberados. O ato tipicamente masculino (dã) de mijar na rua também foi liberado. Nosso querido médico - e jornalista-desbravador-testador-de-plantão nas horas de diversão - Júlio fez o test drive e aprovou:


"Realmente é anatômico e muito prático. Fico só com medo de um motorista bêbedo bater em mim ou no mijódromo de bicicleta"

No fim de semana que fomos a cidade estava abarrotada. Parecia que os tais 3,5 milhões de visitantes tinham decidido ir nos mesmos dias. Algo impressionante. Devia estar acontecendo algo de especial, mas não sei.







Apesar do frio, muitas crianças estavam completamente à vontade se deliciando na água do chafariz do Vondelpark










Taninha se sentiu completamente à vontade com os novos amiguinhos que ela fez em Amsterdam: "nunca foi tão rápido fazer amizade. Sinto que estou conectada a eles por algum motivo que ainda não sei exatamente qual é", disse em entrevista exclusiva para esse blog.

10 comentários:

Tânia disse...

Na verdade eu me compadeci com o frio que eles deviam estar sentindo e resolvi fazer minha boa açao do dia.

Carol Arêas disse...

Bel, adorei saber das suas aventuras européias. Sem falar que seu texto é delicioso!!!

Amsterdan, Paris, que sonho, hein?!

Mantenha este blogo atualizado, viu?!

Chirol disse...

lógico que a Tania se adapta bem a Amsterdã...

mulheres nuas pelas ruas, loucos em cada esquina... é quase uma segunda casa!!!

:)

Mas que saudadinha deu desta terra bacana!!!

beijos!

Chirol disse...

e só uma última pergunta:

como você conseguiu tirar as fotos das mulheres sem apanhar??

beijos

missbutcher disse...

Nossa fotógrafa se infiltrou no meio delas e, com tdo o carisma conseguiu cliques exclusivos!

Na verdade, Chirol, estava megalotado e ninguém via direito. E, se você notar, a loura virou a cara na hora.

Dimitri BR disse...

huahauha

adorei a resenha. deu até vontade de visitar amsterdam direito.

em minha rápida passagem por lá, estava tão lesado - ANTES de chegar, de cansaço mesmo! - que acabei sendo, provavelmente, o único turista que queria fumar em amsteram, mas não fumou! até dread eu tinha!! o que terá saído errado, Bel?

ah, e Bel, acabo de fazer um post comemorativo no Oba, celebrando seu natalício. passa lá pra ver!

http://obatijolo.blogspot.com/2007/09/geek-cake.html

:D

beijos Bel e Tânia

PS: devotos do taniismo, regozijai-os ante mais esta prova da natureza divina de nossa Profetisa maior: vede que ela caminha sobre as águas!

não sei o que a Tânia tomou, mas quero um pouquinho! :-D

Anônimo disse...

Quando estive em Amsterdam conheci alguns turistas assim, Bel. Eles praticamente moravam nos coffee shops. Não conheciam quase nada da cidade. Mas o que mais me impressionou foi esse mijódromo ao ar livre. Eu hein! Quando inventaram isso? Ah... e a Tânia caminhando sobre as águas, claro. Uma visão.
Saudades e beijo nas duas.

Unknown disse...

adorei a foto das rodas da bicicleta.
:D

e eu sempre disse: "ou bebe ou fuma"... eis aí a prova de dos coffees shops de amsterdam.

bjo pras duas!

ana sol

missbutcher disse...

pois é, esse tipo de turista é bem óbvio, mas 99,9% é um pouco demais para uma cidade que tem ótimos museus, é uma das mais lindas do mundo e certamente outras atrações que sexo e maconha...

Dimitri BR disse...

acho que o acontece é que o turista chega e pensa:

"hum, quantos museus! hum, quanto sexo! hum, quanta maconha!

na certa deve ter aqui também o fantástico museu do sexo e da maconha.

hum, também pode ser ótimo fumar e ir ao museu.

ou fazer sexo no museu.

ou...

- hum, vamos parar no coffe shop pra resolver?

(algum tempo depois)

ih... vamos ficar por aqui mesmo... mó preguiça..."