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sábado, abril 30

Procura-se

Procuro professor (a)/curso de photoshop. Alguém recomenda alguém/algum?

sexta-feira, abril 29

É brega, mas é lindo

I Want to Know What Love Is
Foreigner
I gotta take a little time,
A little time to think things over
I better read between the lines,
In case I need it when I'm older
Now this mountain I must climb,
Feels like the world upon my shoulders
Through the clouds I see love shine,
It keeps me warm as life grows colder
In my life
There's been heartache and pain
I don't know If I can face it again
Can't stop now, I've travelled so far,
To change this lonely life
I want to know what love is,
I want you to show me
I want to feel what love is,
I know you can show me
I want to know what love is,
I want you to show me
(And I wanna feel)
I want to feel what love is
(And I know)
I know you can show me
Essa é uma das minhas bregas favoritas. Me lembra São Paulo e aquele período muito bom, muito louco, muito diferente, mas muito ausente também.

sexta-feira, abril 15

Ficção e real, real e ficção

Mais uma vez, a vida supera a ficção. Essa matéria é muito legal, mas parece novela.
Deu vontade de escrever um roteiro sobre isso.

sexta-feira, abril 8

O trânsito entre homens e mulheres

Acabo de ler uma matéria bem interessante no Globo on. E curiosa. Fala muito sobre homens, mulheres, sociedade, egoísmo. Há quem não goste de se precipitar e ficar analisando apenas por dados muito restritos. Eu já adoro. Não tenho nenhum compromisso com analises aprofundadas muito menos sérias (e nem vou fazê-las agora). Coloquei o link para vocês (vocês???!!! hahahahaha) darem uma olhada. A inspiração veio com a lembranças das aulas de psi e comunicação da queridíssima Madalena Sapucaia (Fê que não me ouça, porque eu adorava a matéria). Lembrei das discussões sobre andar no acostamento, intolerância, eu-sou-melhor-que-você e tantas outras. Dê uma olhada você também e depois escreva um comment ou um e-mail analisando os dados dessa divertida matéria ou me esculhambando.

quinta-feira, abril 7

o outro

Ele respirou fundo. Não queria ser igual aos outros caras. Pensou em mudar de lugar, ir para o outro lado, mas estava tudo muito cheio. E ela estava se divertindo. Nem notava as tentativas do sujeito se esfregar nas suas costas ou ao menos encostar mão com mão. Dançava e sambava como louca, incorporando o caboclo. Mas o sangue foi esquentando assim como as tentativas do outro. Camisa social laranja, calça preta. Cara de velho. Ela não vai gostar de saber que ele tá olhando pra bunda dela e dançando como quem vai entrar com tudo, é melhor sairmos dali, pensou. Alguns passos para a frente pode ajudar. Mas ele não está gostando nada nada. Pernas pra cá, rebolados, mãos suspensas no ar. Sambando, vai-se para traz. É assim que fazem os que não conhecem direito o gingado. Mas vai direto para perto do sujeitinho, que aproveita e ooops. Quando encosta nela, fecha os olhos. Ele puxa ela para o lado, olha com cara feia para o outro, que se afasta um pouco. Ele não quer ser igual, não quer fazer parte da estatística, mas não vai agüentar por muito tempo. O sangue ferve. Puxa ela, que perde o ritmo e reclama. Não dá. O sujeito não desiste, mas investe em outra, que sai rapidinho de perto. Volta para ela, que não nota a reaproximação. Ficam lado a lado e ele atrás, sem querer, olhando tudo. Ela não ouve o aviso. Música alta. Ele fica entre os dois, mas não por muito tempo. O carinha continua. Remelexo esdrúxulo, vai chegando perto. E ele não quer ser igual aos outros. Puxa ela para fora, diz vamos embora. E ela não entende. Briga, quer ficar. Justo no melhor do show... Mas é preciso ir embora para não ser mais um. Saindo, ele tropeça em algo no chão. Olha pra trás. Mas não vê em que tropeçou. O golpe certeiro do sujeitinho o levou a nocaute. No chão, é puxado pelo colarinho da camiseta e o soco no estômago não deixa ele reagir. As pessoas acabam entrando na roda, oba, briga, e dão um pontapé por trás do sujeito. Caem juntos e ficam olhos nos olhos. Ele cospe sangue na cara do outro. Agora não tem mais jeito. Ele é mais um. E dá uma cabeçada no sujeito, que desmaia. Aos poucos o samba volta ao ambiente. Ela, sumida, volta para apanhar o namorado, ensangüentado. Pronto, vamos embora.