É preciso esgotar todas as forças, todas as palavras, todas as vontades
Todos os desejos, todas as verdades, todas as novidades
Todas as dores, todos os sabores, todas as mentiras.
Todos os toques, todos os sorrisos, todas as salivas,
todos os suores, todos os beijos
É preciso, é preciso, repito
rasgar, gozar
morder, arder
Explorar, torcer, amassar todos os verbos ao mesmo tempo e causar
convulsões, terremotos,
destruições
E aí, sim, desfazer a cama, tirar os quadros das paredes, as cortinas das janelas e apagar as luzes
colocar um tijolo ali, outro acolá. Colocar cimento, pedras e areia. Passar massa, cal e tinta. E erguer algo novo.
Um comentário:
ei bel,
que bonito...
beijos.
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